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A Esquizofrenia

  • margaridapitorro
  • Dec 7, 2023
  • 2 min read

Updated: May 27, 2024

A esquizofrenia é um padrão persistente de défices sociais e interpessoais marcados por desconforto e incapacidade para relações de proximidade, distorções perceptivas e cognitiva e comportamento excêntrico, que afeta 1% da população.


Zonas e causas:

A esquizofrenia afeta principalmente as zonas parental, temporal superior e frontal, e até hoje ainda não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns fatores genéticos, cerebrais e ambientais podem desencadear a doença. Além disso, os parentes de 1º grau de uma pessoa que sofra esquizofrenia, têm mais hipóteses de desenvolver esta doença do que pessoas sem antecedentes familiares.

Esta doença começa a manifestar-se no início da vida adulta, maioritariamente.


Fases:

Este processo pode ser dividido em várias fases.

A primeira é a fase pré-mórbida. Esta fase corresponde a um período de baixa sociabilidade, com predileção por atividades solitárias ou ansiedade social e de alterações cognitivas, principalmente déficits de memória verbal, atenção e funções executivas. Estas alterações no comportamento podem progredir e estar associadas ao desenvolvimento da esquizofrenia.

A segunda fase é a fase prodrómica e é caracterizada por um período variável, geralmente de meses, antecedendo a eclosão da psicose, em que o indivíduo pode apresentar um estado de apreensão e perplexidade sem um foco aparente, sendo comum o sentimento de que “algo está para acontecer”. Geralmente nota-se uma mudança no comportamento da pessoa, que passa a ficar mais isolada e a demonstrar atitudes peculiares e excêntricas, podendo ocorrer sintomas psicóticos breves e transitórios.

A terceira fase é a progressão, que corresponde a um período prodrómico que culmina, muitas vezes, com o primeiro episódio de psicose e é neste momento que se inicia a chamada fase progressiva da esquizofrenia, podendo piorar.


Sintomas:

Ao chegar à última fase, há dois tipos de sintomas que tendem a aparecer, os negativos e os positivos.

Os sintomas positivos são caracterizados pela presença de manifestações psíquicas que deveriam estar ausentes, enquanto os negativos se caracterizam pela ausência de manifestações psíquicas que deveriam estar presentes.

Os sintomas negativos são o embotamento afetivo, como por exemplo, expressão facial inalterada, pouco contato visual e diminuição ou ausência da resposta afetiva. Além disso, o défice de atenção e a alogia, como bloqueio do pensamento, também são exemplo de sintomas.

Os sintomas positivos são alucinações, delírios, comportamentos bizarros e alteração formal do pensamento.


Tratamento:

Para tratar esta doença, é normalmente recomendado o uso de psicóticos, que são substâncias que beneficiam os recetores de dopamina, o que anula parte da presença dos sintomas negativos e cognitivos, como por exemplo, Uozapina e Risperidona. Porém, estes contém também efeitos colaterais, como por exemplo: sedação, síndrome extrapiramidal, sialorreia e convulsões.

Após estes passos, o paciente estará na fase de estabilização da esquizofrenia, sendo possível que tenha de tomar medicamentos para o resto da sua vida.






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Bach2Psicology

Margarida Soares e Ricardo Pereira

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