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A música como um jogo

  • bach2psychology
  • Feb 24, 2024
  • 2 min read

Updated: Apr 30, 2024

Ao contrário do que muita gente pensa, a música é muito mais do que as ondas sonoras produzidas pelos instrumentos. Na verdade, até podemos chamar à música um jogo, jogo esse que se divide na parte exterior e na interior.

A primeira pode-se resumir de facto à qualidade do som que é produzida numa determinada nota, a acústica da sala, as harmonias formadas numa orquestra, as reações que o nosso público tem ou até simplesmente aos meros milímetros de distância que podem mudar completamente o que estamos a tocar.

É então a parte interior que inclui o nosso outro tópico de pesquisa, a psicologia: o jogo que competimos contra nós mesmos no decorrer de uma atuação, os obstáculos mentais que nos colocamos no estudo de uma passagem, ou simplesmente a falta de concentração. Deste modo, todos nós temos um reservatório de potencial para a música (a parte exterior), mas é muitas vezes o nosso jogo interior que determina o quão bons seremos no campo musical.

  Foi assim que Tim Gallwey, um escritor, e Barry Green, um músico, decidiram escrever um livro acerca do jogo interior da música, que vamos partilhar aos poucos com vocês. Partindo do primeiro parágrafo, chegou-se aos que os autores chamam a Equação da Performance: P = p – i. Deste modo, a performance (P) de qualquer músico resume-se ao potencial (p) do sujeito afetado pela autointerferência (i).

No entanto, Tim e Barry não teriam escrito um livro com 237 páginas se o seu conteúdo se resumisse a equações matemáticas aplicadas à música; pelo contrário, os dois visados abordam durante boa parte do livro as maneiras de aumentarmos ao máximo o nosso potencial, enquanto fazemos o mais difícil: reduzir a autointerferência.

  Assim, este post servirá de introdução a todos os outros que se seguirem nesta aba, que irão abordar as várias técnicas descritas pelos dois autores. Na verdade, tal como foi dito na primeira frase deste post, a música é muito mais do que todos pensamos, exige um combinado de potencial, trabalho e, às vezes, até dava jeito um mestrado em psicologia...

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Margarida Soares e Ricardo Pereira

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